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Combate ao Aedes aegypti continua e todo mundo deve ajudar

O mosquito deposita os ovos em recipientes com água parada e transmite doenças graves, como dengue, chikungunya e Zika.

24 dez 2018 - 00h01
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Por todo o Brasil, diversos programas federais e municipais atuam no combate aos focos do Aedes aegypti. Nas ruas, agentes de vigilância em saúde vistoriam ruas e imóveis para frear a reprodução do transmissor da dengue, chikungunya e zika. Entretanto, essas ações podem não ser suficientes se a prevenção não for feita dentro de casa.

A febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
A febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Foto: Agência Brasil

O Ministério da Saúde registrou, até novembro deste ano, mais de 228 mil casos de dengue, mais de 82 mil casos de chikungunya e mais de 7 mil casos de zika no Brasil. As doenças são causadas pelo mesmo vetor.

Dados do Ministério também indicam que houve uma redução nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti entre janeiro e outubro de 2018, quando comparado ao mesmo período de 2017. Porém, estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte apresentaram um aumento expressivo de casos das três doenças.

O combate também é feito dentro de casa

É importante que a população fique unida para fazer sua parte no combate ao mosquito e levar os cuidados para dentro de casa. Como o ciclo de vida do Aedes aegypti leva em torno de 7 a 10 dias, é suficiente realizar os trabalhos de prevenção ao menos uma vez por semana.

Para impedir a reprodução do mosquito, bastam ações simples, mas que fazem toda a diferença. Veja, pratique e compartilhe as dicas para manter seu lar livre de criadouros do Aedes aegypti e das doenças que ele transmite. Elimine garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva e lembre-se de tampar todos os recipientes que acumulam água, como caixas-d’água, barris e tonéis. Limpe e preencha os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lave com água e sabão os potes de água dos animais. Se encontrar imóveis abandonados e piscinas sem uso, ligue imediatamente para a prefeitura ou administração da sua cidade.

Dengue

Os sintomas da dengue são: febre alta súbita, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômitos. Também podem aparecer manchas vermelhas no corpo e coceira. Na sua forma mais grave, há a presença de dor abdominal intensa e contínua ou dor à palpação do abdômen, vômitos persistentes, acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico), sangramento de mucosa ou outra hemorragia.

Chikungunya

Os sintomas são similares aos da dengue e geralmente aparecem de 2 a 12 dias após a picada do mosquito, período conhecido como incubação: uma semana de infecção. Febre alta súbita, dor de cabeça constante, manchas vermelhas no corpo, com coceira intensa, e dores fortes nas articulações, acompanhadas de inchaço, são outros sintomas da doença.

Zika

Os sintomas são difíceis de identificar, mas em alguns casos, o zika pode provocar paralisia dos membros e fraqueza muscular (Síndrome de Guillain-Barré). A transmissão da doença também pode ocorrer da mãe para o filho durante a gravidez, com chances de causar problemas neurológicos à criança, como microcefalia. Os sintomas são: “vermelhão” em todo o corpo, com muita coceira depois de alguns dias; febre baixa, muitas vezes não sentida; conjuntivite (olho vermelho) sem secreção; mialgia e dor de cabeça; e dores nas articulações.

Fonte: TC
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